
Carlos Silva
Ás vezes, o ridículo
vira moda, o brega vira chique, o inaceitável é abraçado, os valores são
esquecidos, os idiotas querem ter razão, os intelectuais rendem-se a uma
situação antes reprovável, o tolo discute politica e chega afirmar” que TODO
POLITICO É LADRÃO, e que nada mais terá jeito para ser consertado.
Ás vezes, ser poeta
é ser vagabundo, falar de arte, cultura e teatro è coisa de viado, discordar de
quem está errado é ser excluído das conversas, votar (TANTAS VEZES) num mesmo
candidato, é preservar uma cesta básica ou auxilio miséria sempre que precisar
e com isso corroborar com o atraso e a ignorância.
Ás vezes, criticar os
outros é normal, mas ter uma quenga dentro de casa não é da conta de ninguém,
matar por inveja é autodefesa, puxar saco é garantir emprego e carimbar o
passaporte da incompetência, ouvir um otário falando mentiras, é “descompreender” o pensamento sócio politico
desse (a) cretino (a).
Ás vezes, desrespeitar
o professor (e até bater ou matar) em sala de aula, é mostrar superioridade
perante outros delinquentes disfarçados de alunos, falar mal dos seus gestores
e não fazer nada para ajuda-lo, é mostrar-se politizado, fazer dos órgãos públicos
cabide de emprego é “cobrar o voto”.
Ás vezes Me dá
uma vontade de entender, o porquê de sermos tão mesquinhos e preguiçosos no
caminhar, sabendo que o cemitério é bem ali, perto de onde vivemos, tento
entender a inbecibilidade e de repente, lá está eu (pelo convívio) praticando
os mesmos gestos que outros escreverão.
Ás vezes,
me dá vontade de calar, mas ai eu penso: SERIA CONIVENCIA COM O RETROAGIR, E
VERGONHA EM NADA CONTRIBUIR PARA O BOM ANDAMENTO DA SOCIEDADE NA QUAL SOU
INSERIDO.
Ás vezes...