terça-feira, 8 de novembro de 2011

ÀS VEZES


Carlos Silva

Ás vezes, o ridículo vira moda, o brega  vira chique,  o inaceitável é abraçado, os valores são esquecidos, os idiotas querem ter razão, os intelectuais rendem-se a uma situação antes reprovável, o tolo discute politica e chega afirmar” que TODO POLITICO É LADRÃO, e que nada mais terá jeito para ser consertado.
Ás vezes, ser poeta é ser vagabundo, falar de arte, cultura e teatro è coisa de viado, discordar de quem está errado é ser excluído das conversas, votar (TANTAS VEZES) num mesmo candidato, é preservar uma cesta básica ou auxilio miséria sempre que precisar e com isso corroborar com o atraso e a ignorância.
Ás vezes, criticar os outros é normal, mas ter uma quenga dentro de casa não é da conta de ninguém, matar por inveja é autodefesa, puxar saco é garantir emprego e carimbar o passaporte da incompetência, ouvir um otário falando mentiras, é “descompreender” o pensamento sócio politico desse (a) cretino (a).
Ás vezes, desrespeitar o professor (e até bater ou matar) em sala de aula, é mostrar superioridade perante outros delinquentes disfarçados de alunos, falar mal dos seus gestores e não fazer nada para ajuda-lo, é mostrar-se politizado, fazer dos órgãos públicos cabide de emprego é “cobrar o voto”.
Ás vezes Me dá uma vontade de entender, o porquê de sermos tão mesquinhos e preguiçosos no caminhar, sabendo que o cemitério é bem ali, perto de onde vivemos, tento entender a inbecibilidade e de repente, lá está eu (pelo convívio) praticando os mesmos gestos que outros escreverão.
Ás vezes, me dá vontade de calar, mas ai eu penso: SERIA CONIVENCIA COM O RETROAGIR, E VERGONHA EM NADA CONTRIBUIR PARA O BOM ANDAMENTO DA SOCIEDADE NA QUAL SOU INSERIDO.
Ás vezes...
 
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

NÃO MEXAM COM O ME PAÍS

Não Mexam com o meu País, pois não quero ver Outras Bandeiras tremulando por ai que não sejam verde e amarela defendendo a nossa Amazônia.
No meu leigo entender político, na minha despolitização em não acompanhar os fatos inerentes ao nosso país como deveria, eu pergunto:

Porque não chegam nas redes de comunicação, de informação (principalmente daquelas que metem o pau no Lula, por ser - SEGUNDO ELES: analfabeto, Nordestino, desletrado)?.

È Fácil contabilizar o rendimento dos bancos, as invasões dos sem terra e etc...
Este país foi afundando aos poucos desde 1964. logo em seguida, veia a Tranzamazonia, que destruiu fauna e flora , mas construiu império dos governantes.
Calou as vozes de poetas, artistas em si que brigavam pela sua pátria e pelos seus direitos.

"SUMIRAM" com corpos que nem sacudindo toda a nossa terra irão encontrar os seus restos.

Inventaram um monte de siglas para lascar com a gente. (Precisa nomea-las?)

Temos Hoje um presidente, que sofreu na opressão patronal, que levou porrada, foi preso, humilhado mas que hoje não se vinga daqueles que o maltrataram.
De JK prá cá, qual o orgulho que o povo teve em seu governante federal?
Nem Sarney, estonteado pelo sistema,Tancredo não (TEVE TEMPO) de assumir, Itamar meio perdido sem saber ao certo como agir, Collor, com um monte de trambiqueiros a sua volta.
No ultimo debate de 1989, castigaram o Lula como se ele fosse a peste bubônica do País.
Elegeram Collor e vocês lembram a desgraça que foi.
Veio o tal do FHC, agora consertaria pois o Homem é sociólogo, fala não sei quantas línguas, sofreu na Borracha da opressão, foi exilado, tinha o poder em suas mãos , e , e, e, Vendeu metade do Pais, e os capitalistas sorriram mais ainda.
Agora, Vem um cabra lá do sertão pernambucano com o currículo vitae da perseguição trabalhista nas costas Um Homem, Um Brasileiro, um cara que eu votaria de olho fechado pois sacudiu as lideranças do Brasil e do Mundo, e aí, botam prá arrombar na sua conduta.
Tem erros? Claro que tem, tem corrupção no governo??? claro que tem.
Mas muitos vagabundos , ladrões ,canalhas, foram desmascarados. E se não estão presos... ai é com a Justiça. Arcaica de 500 anos atrás que sempre tem uma brecha para privilegiar bandidos engravatados.
Outro Lula???? ou só a titulo de exemplo: Outro Pelé,Outro Garrincha,Outro Juscelino, Outro Gianfrancesco Guarnieri, Outro Monteiro Lobato, Outro JK, outro Mazzaropi, outro Grande Otelo,outro Oscarito, Outro Golias, Outro Costinha, Outra Dercy,Outra Fernanda Montenegro, ...??? Só daqui a mais uns 328 a 329 anos.

Escrevam nas páginas da historia os Heróis Brasileiros, que (ao Menos) tentaram fazer algo por este pais.

Não precisamos ser copistas como querem os ambiciosos, não podemos ser consumistas vendo a miséria ao nosso lado, com irmãos dormindo nas ruas enquanto traficantes (de toda espécie) repousam em macios colchões sustentados pelas suas corrupções.

Desculpem-me, não sou político... peraí desculpem-me nada, entendam como quiserem os meus escritos pois ainda sou Brasileiro e me orgulho de ter Um cabra arretado governando este pais, ou apresentem outro que faça o Brasil ter maior credibilidade nos ultimos anos.
Só isso... é acho que é só isso que eu queria escrever.
Opinem, desçam a lenha, botem prá lascar nos seus comentários a este artigo,crônica, texto como queiram...
Forte abraço a todos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

FASES DE LA LITERATURA

"QUANDO O HOMEM, NÃO MAIS TIVER A QUEM MATAR, MATARÁ SEU PROPRIO EGO"
Autor - Carlos Silva - poeta e cantador

Meus olhos tremem na dor de saber que uma arma ainda repousa nas mãos inocentes de tantas crianças, que pouca força tem, mas apertam gatilhos.
E os mandantes da guerra sorriem, ouvindo o tilintar das moedas que lhe causam lucros, pelo sangue derramado que tingem a terra.

A fome, é mais traiçoeira que as balas alvejantes do fuzil, mas esta também, alimenta a fome dos covardes.
O gemido da dor da fome é muito forte, mas ninguém escuta, pois o estrondo dos misseis são maiores e abafam a dor de quem geme..

"Cuando el hombre, que no ha matan a más, que matará a Tu propio"
Autor - Carlos Silva - el poeta y cantante

Mis ojos se sacuda el dolor de saber que un arma de fuego todavía está en manos de tantos niños inocentes que tienen poca fuerza, pero apretar gatillos.
Y los directores de la sonrisa de la guerra, al oír el tintineo de las monedas que hará que los beneficios por la sangre que mancha la tierra.

El hambre es más traicionero que el blanqueo de la balas de fusil, pero también se alimenta el hambre de los cobardes.
El gemido de dolor del hambre es muy fuerte, pero nadie escucha, porque el ruido de los misiles son más grandes y ahogar el dolor de los que gimen ..

Minha metralhadora, é a caneta, minha baioneta o violão, a minha munição são meus versos, o meu alvo, é o coração de quem vive e ama a poesia e a vida.
Meu maestro, é Cristo, regente do meu viver.
A minha orquestra, são os poetas que como eu, sonham por um mundo mais justo.


Mi arma es la pluma, la guitarra de mi bayoneta, mi munición es mi verso, mi objetivo es el corazón de todo aquel que vive y ama la poesía y la vida.
Mi maestro es Cristo, el regente de mi vida.
Mi orquesta, son poetas como yo, que sueñan con un mundo más justo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Liberdade tem seu preço

Quem luta por liberdade
Pra fugir da opressão
Quem cansou de obedecer
E aprendeu dizer não
Logo é discriminado
Preso morto esquartejado
È traidor da nação

Quem se acovarda no silencio
E tem medo de falar
Não contribui com a vida
È medroso no lutar
Quem ver e fica calado
Nunca irá ser lembrado
Não tem historia pra contar

Um passeio pela historia
Passo a lhe convidar
Vamos voltar ao passado
E de um grande herói falar
A história verdadeira
Inconfidência Mineira
Um pouco pra relembrar

Em 16 de agosto
Em 1746
Lá no sitio pombal
Filho de Um português
Nascia então Tiradentes
Pois este um inconfidente
Pagou com a vida o que fez

Domingos da Silva Santos
E Antônia da Encarnação
Tiveram seus 7 filhos
Uns padres, outro capitão
E assim foram vivendo
Suas estórias escrevendo
Nas páginas desta nação






4 Homens 3 mulheres
Eram os filhos do casal
Sem luxo e nem mordomias
Cada um com seu ideal
Todos seguiam na lida
Batalhando pela vida
Isso tudo era normal

Joaquim José da Silva
Xavier assim assinava
Desde cedo já queria
Ter a pátria que sonhava
Com luta e a tal liberdade
De completa igualdade
Isso muito almejava

Estatura acima da média
Corpo forte alourado
Tenteou ser minerador
Mas a sorte do coitado
Só lhe sorriu ao contrario
Trabalhou como comissário
E não teve bom resultado

Sua vida era de luta
E a primeira prisão
Por causa de um escravo
Que apanhava do patrão
Ele não pestanejou
E agrediu o mercador
Com luta de rolar no chão

Isso me fez lembrar Moisés
Também com ele aconteceu
Livrou da surra um escravo
Que era do povo hebreu
Ele matou o agressor
Tornou-se então desertor
Há milênios aconteceu







Quando tinha 30 anos
Ingressa na vida militar
Lá na 6ª companhia
Posto de alferes a ingressar
Foi construtor de estrada
Lutou contra a bandidada
Contrabandistas do lugar

Entre funções acumuladas
Tropeiro, minerador, dentista.
Por isso apelido Tiradentes
Labores de luta e conquista
Alferes era um soldado
Naquele tempo passado
Assim diz o cordelista

Poderia nosso herói
Um lutador Brasileiro
Ter vivido mais um pouco
O seu sonho verdadeiro
Morreu aos 46
A sua historia se fez
No rico solo mineiro

Há quantos anos atrás
Essa história se passou
Aprendemos na escola
O que alguém nos informou
Pena que não contaram tudo
Pois o real conteúdo
O Ensinador não revelou

Quantos, pois nesta vida.
Sonham com a liberdade
De sermos independentes
Viver com dignidade
Não depender de forasteiro
Que massacram por dinheiro
De um povo a felicidade









Nossa ordem e progresso
Que era o sonho almejado
Pela imposição de alguns
Já está ameaçado
Querem mandar neste país
Agente pensa que é feliz
Estamos sendo vigiado

E isso não é de agora
Vem desde 1500
Quando veio alguém de fora
Diz que fez descobrimento
Escravizaram nossa gente
Pobre povo inocente
Já começou com sofrimento

Quem tentou se levantar
Rapidinho logo caiu
Taparam a boca com uma corda
Baioneta ou fuzil
Querem que eu seja mudo
Não se deve falar tudo
O que fizeram com o Brasil

Minério, ouro pau Brasil.
Isso não existe mais
Mataram serra pelada
Assassinaram Carajás
Quem dera recomeçar
De forma certa rimar
Entre esses tantos ais

Devo sei e já não posso
De jeito nenhum negar
Mas com sacrifício do povo
Eu nunca vou lhe pagar
Com sofrimento eterno
Vá pro quinto do inferno
Sumam do nosso lugar










Quantos Joaquins Silvérios
Dos Reis ainda existem
Infiltrados pesquisando
A vida dos que resistem
No trabalho, nas escolas.
Trocam vidas por esmolas
E as verdades omitem

Voltemos á Tiradentes
Da sua luta falar
Esquartejaram o sonhador
Mas não o dom de sonhar
Ai se o povo fosse unido
Nós já teríamos banido
Quem vive a nos explorar

Estamos sendo alienados
Todo dia e a toda hora
Impedidos de pensar
E a televisão implora
Dizendo ao nosso povo
VALE A PENA VER DE NOVO
Isso sim me apavora

Os desejos mais absurdos
Que nós podermos sonhar
Sabemos a importância
Ninguém pode imaginar
O tamanho desses sonhos
Podem parecer medonhos
Mas hão de se realizar

Obrigado Tiradentes
Pela lição ensinada
219 anos passaram
Aqui estamos na estrada
Sonhando outros ideais
Esquecer você? Jamais
A historia está registrada.








Mais uma vez agradecemos
Tu serás sempre lembrado
E por falar em liberdade
Zumbi também foi maltratado
Quem quer promover mudança
Na corda o corpo balança
E acaba sendo enforcado

E com Getúlio foi suicídio
Com Juscelino acidente?
Se Jânio não renunciasse
A chapa ficava quente
Deus me livre meu amigo
Não quero correr perigo
Tampouco ser presidente

Chico Mendes e a Dorothy
José Claudio e Maria
Quantos lutadores foram
Tragados na covardia
Jamais devemos deixar
De sonhar e acreditar
No brilho de um novo dia

Vou registrar outros versos
Cecilia Meireles Registrou
ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA
Veja o que ela assinalou
Em Homenagem a Tiradentes
De todos os inconfidentes
Foi assim que ela versou

“Já vão subindo os algozes
Com duros passos na escada
No bacamarte que empunha
Há quatro dedos de chumbo
Porém não dispara nada

Tanto tempo na masmorra!
Tanta coisa mal contada!
Os outros tem privilégios
Amigos, ouro, parentes...
Só ele é que não tem nada”

Ref: Cecilia Meireles – obra poética, Ed.Nova Aguilar, Rio de Janeiro.




Caros amigos leitores
Apreciem sua historia
Rebusque toda matéria
Leia e puxe na memoria
O nosso herói do passado
Sua luta honra e gloria

Seja um bom lutador
Invista no seu saber
Lute com os pés no chão
Vitoria virá então
Acredite pra valer


Carlos Silva é poeta cantor e compositor Paulistano, criado nas cidades de Nova Soure e Itamira Município de Aporá.
Leva a cultura popular através dos seus versos e canções pelo Brasil afora, difundindo a arte desse povo que tem arte até no falar.
Prestigie valorize e apoie a cultura popular da sua cidade, do seu Estado e do seu país.

Contatos:
75 3448-1140
Endereço eletrônico:
carlossilvampb@yahoo.com.br cscantador@gmail.com
www.carlossilva.com.br
www.aloartista.com
www.bandasdegaragem.com.br/carlossilvacantador



Apoio Cultura: Secretaria Municipal de Educação de Aporá- BA.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

" SABOR DE SABER "




Eita cabra veio, dizedor de coisas tão nossas feito balas cruas rasgando a caatinga almejada por Antonio arrudiado de Conselheiro com seus Canudos de sonhos e brisas do vaza que vaza os barris da nossa poesia.

Sois um prato abarrotado de viveres alimentares, donde jorram sonhos tão puros feito peido de crianças inda a rastejar as primeiras balbucias dos seus verbos tão puros.

Estonteante são as estrondosas rimas que acampam e remontoam tua inspiração ao dizer que és filho duma Pátria humilde, mãe de tantos orfãos amedrontados pelo algoz da comandante voz,estalando chicoteadas verves ensopando panos frios de luares em busca do prato prateado do sal da esperança.

Brota aos olhos dos almejantes sonhadores um taco de rima, um pedaço de verso uma cuia de trovas penduradas nas arvores do pensar do menestrel solitário.

Tenho medo de medir o mundo sem a metrificação dos pensares e dos dizeres matutais da nossa gente que sonha e anseia no seio da morte vida severina de tantos penares.

Rasga sertão tua placenta e expõe tuas crias nuas e famintas de verdades a tantos olhos que não querem te ver.

Eita lasca de verso torto,embriagando a sutileza do pensar poetico do caminhador por cima de pedras tortas e bafos espinhosos de incertezas.

Eita sertão bonito eita povo abastado de bunitanças tão nossas.


"Carlos Silva - escrevedor, cantante na fila de espera, a espera de sinceridades"

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ORDEM(SEM)PROGRESSO




Santa Gertrudes, pequena cidade de algum lugar esquecido pelos políticos ,"Exceto em época de eleições" passava por suas necessidades costumeiras.
Joziel, um dos filhos mais velhos do seu Antenor, cansado de ver os CORONÉIS abastecer com carros -pipas as cacimbas da região em troca de votos, revoltava-se com as visitas e promessas dos aspirantes aos cargos eletivos.
Sua cidade de aproximadamente 12.500(doze mil e quinhentos) habitantes poderia definir uma eleição, e levar para prefeitura, Câmaras estaduais e federais, governadorias e até para o cargo maior do administrador da nação,pessoas que só visavam escravizar pelas esmolas, um eleitorado comprado e sem nenhuma formação.

Ficou mais injuriado quando leu uma faixa na entrada da cidade com os seguintes dizeres:
"A COMUNIDADE DE SANTA GERTRUDES, AGRADECE AO DEPUTADO FEITOSA RAMOS PELOS CARROS-PIPAS QUE ABASTECEM O NOSSO VIVER".

Agradecer? Esse nojento não faz mais que sua obrigação.
Aqui falta Escola, Posto médico, cesta do povo, estradas conservadas, ambulancia e um monte de outras coisas necessárias a uma cidade.
Ninguém tem que agradecer nada, eles são eleitos para isso e devem cuidar do povo que lhe apoia "mesmo por falta de opção e ou cabresto".
Corja de sangue-sugas que se alimentam da miséria alheia.
Isso parece que nunca muda, passa de pai para filho, neto, bisneto,genros,cunhados e etc....
São os mesmos que estudam em boas faculdades e deixam o povo analfabeto, alienados através de uma televisão cuja programação é noveleira e ainda diz ao povo que: VALE A PENA VER DE NOVO.
É a repetição da burrice, invadindo casas, e fazendo alguns sonharem com uma vida abastada com luxo, carros e mansões.
È a mesma que elege e derruba ao mesmo tempo, com uma velocidade de se admirar.
CHEGA, CHEGA,CHEGA CHEGA...
O candidato daqui serei eu.
Vou me filiar a qualquer partido "o mais insignificante" e vou expulsar esses bandidos daqui.
Vou colocar nossa cidade conhecida no Brasil inteiro; Vou fazer poços artesianos, iluminar a zona rural,Irrigação de graça,hospital,Ônibus grátis para estudantes e idosos, pavimentar as ruas e incentivar a agricultura e incentivar a cultura e os nossos valores mais treadicionais.
As dividas serão pagas não mais com o sacrifício do povo esmagados por impostos e conchavos.

Não viveremos de esmolas nunca mais.
Filiou-se num determinado partido, lançou sua candidatura, o povo de santa Gertrudes estava orgulhoso e confiante, e as pesquisas davam-lhe uma esmagadora vitoria para prefeito.
Teriam seu próprio representante( Um filho da terra) sem viver da exploração.
A cidade, de um total votantes de mais de nove mil, fizera de Joziel o novo prefeito de Santa Gertrudes.
Festa no Fórum, festa nas ruas, povo feliz com a vitoria(já esperada por todos inclusive pelos sangue-sugas).
É meia noite, em meio a comemoração festiva, uma bala rasga a noite sem saber quem manejara o revolver calibre 38, atravessa a cabeça de Joziel, transformando a festa num velório, para mais um funeral sem tanta esperança de elucidação.
O povo assustado cobriu o rosto do seu representante, com um pano estampado em verde e amarelo e no centro uma frase: ORDEM E PROGRESSO.



Carlos Silva- Cantador, compositor e cordelista

77 9196 4571
www.carlossilva.com.br