terça-feira, 8 de novembro de 2011

ÀS VEZES


Carlos Silva

Ás vezes, o ridículo vira moda, o brega  vira chique,  o inaceitável é abraçado, os valores são esquecidos, os idiotas querem ter razão, os intelectuais rendem-se a uma situação antes reprovável, o tolo discute politica e chega afirmar” que TODO POLITICO É LADRÃO, e que nada mais terá jeito para ser consertado.
Ás vezes, ser poeta é ser vagabundo, falar de arte, cultura e teatro è coisa de viado, discordar de quem está errado é ser excluído das conversas, votar (TANTAS VEZES) num mesmo candidato, é preservar uma cesta básica ou auxilio miséria sempre que precisar e com isso corroborar com o atraso e a ignorância.
Ás vezes, criticar os outros é normal, mas ter uma quenga dentro de casa não é da conta de ninguém, matar por inveja é autodefesa, puxar saco é garantir emprego e carimbar o passaporte da incompetência, ouvir um otário falando mentiras, é “descompreender” o pensamento sócio politico desse (a) cretino (a).
Ás vezes, desrespeitar o professor (e até bater ou matar) em sala de aula, é mostrar superioridade perante outros delinquentes disfarçados de alunos, falar mal dos seus gestores e não fazer nada para ajuda-lo, é mostrar-se politizado, fazer dos órgãos públicos cabide de emprego é “cobrar o voto”.
Ás vezes Me dá uma vontade de entender, o porquê de sermos tão mesquinhos e preguiçosos no caminhar, sabendo que o cemitério é bem ali, perto de onde vivemos, tento entender a inbecibilidade e de repente, lá está eu (pelo convívio) praticando os mesmos gestos que outros escreverão.
Ás vezes, me dá vontade de calar, mas ai eu penso: SERIA CONIVENCIA COM O RETROAGIR, E VERGONHA EM NADA CONTRIBUIR PARA O BOM ANDAMENTO DA SOCIEDADE NA QUAL SOU INSERIDO.
Ás vezes...
 
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